Conheça os amigos do seu filho

Se você já esteve em relacionamento com uma pessoa passivo-agressiva, sabe como isso pode ser enlouquecedor. A pessoa sorri na sua frente, mas depois é negativa e contrária pelas costas. Ela exibe uma agressão encoberta, tornando o relacionamento desconfortável e difícil.

Você pode aprender a reconhecer as táticas usadas por uma pessoa passivo-agressiva. Depois de identificar essas táticas, você pode responder de maneira diferente.

Uma tática da pessoa passivo-agressiva é se envolver em um esquecimento fingido. Eles podem dizer algo como: “Oh, não me lembro de você ter me dito isso” ou “Eu teria feito o que você pediu se eu soubesse disso”. Essa tática é um tipo de burrice para não fazer algo que não quer. Relacionado a isso está evitando o assunto ou não dando uma resposta direta e clara. Em vez disso, a pessoa muda o foco para outro tópico. Essa manobra de evasão desvia a atenção do foco. Nada é abordado diretamente como resultado.

Às vezes, uma pessoa passivo-agressiva acaba mentindo. Eles tomam crédito por coisas que não fizeram ou fingem que estavam de alguma forma envolvidos. Eu trabalhei com uma pessoa assim. Ele criticava outras pessoas, mas tomava crédito pelo sucesso de todos pelas costas. Ele fazia parecer que estava salvando o dia, quando na verdade, ele estava levando crédito pelo trabalho que outras pessoas tinham feito. No processo, ele vertia o charme, outra característica das pessoas passivo-agressivas. Elas usam o charme para conseguirem o que querem, mas quando você discorda, cuidado. Elas ficam com raiva e não lidam com a raiva de maneira saudável. Usam a intimidação para colocá-lo na defensiva.

De alguma forma, elas se tornam a vítima, culpando os outros por seus problemas ou falta de produtividade. Isto é feito fazendo racionalizações e desculpas sobre o por que eles não poderiam fazer o trabalho ou executar a tarefa como solicitado. E eles manipulam com sua culpa. De repente, você pensa: “Uau, como isso mudou a questão para mim tentando consolá-los?” Você se sente mal e não vai trazer à tona o problema. A tática funcionou. O problema não é resolvido.

Depois de reconhecer esses padrões de comportamento, você pode começar a abordá-los. Não será fácil, mas o objetivo é bloquear o comportamento, especialmente se a pessoa não quiser mudar ou ver o problema. Você precisará estabelecer limites e lidar com fatos, não com emoções.

Se um comportamento passivo-agressivo acontece no dia a dia em casa, com as crianças ou no trabalho, documente suas apreensões com os fatos. Peça uma resposta “sim” ou “não” às perguntas. Fique calmo e diga o que precisa acontecer e as consequências se isso não for feito.

Mais importante, diga à pessoa envolvida que, quando há um conflito, espera que eles venham até você para discutir o assunto. Atenha-se a essa mensagem e chame a pessoa para fora quando isso não acontecer. O conflito não está errado, mas precisa ser tratado com franqueza e não pelas costas de alguém.

Dr. Linda Mintle – Terapeuta e Escritora
CBN